Na arte, o aperfeiçoamento só pode surgir da inadequação.

bio
Graziela Kunsch é uma artista socialmente engajada e mãe nascida e residente em São Paulo. Além de seus projetos em performance e vídeo, assume formas educativas, editoriais e curatoriais na sua prática artística. Em seus projetos de longo prazo, ela se recusa a elaborar demais os projetos sozinha, de modo a tornar possível a entrada de outras pessoas, de fora do contexto da arte. Ela faz proposições iniciais e abertas, de modo que as outras pessoas sejam também co-criadoras, e não apenas participantes, e de modo que a proposição inicial seja transformada e contemple uma diversidade de visões e práticas.

Entre as suas exposições coletivas estão a 29a e a 31a Bienal de São Paulo (2010 e 2014), a Bienal de Oslo (2019-2021) e a documenta fifteen (Kassel, 2022). Entre 2001-2003 abriu a casa onde morava como “residência pública” e ali acolheu residências, exposições, workshops, um restaurante e uma biblioteca. Foi artista residente no projeto The Grand Domestic Revolution (Casco Art Institute: Working for the Commons, Utrecht, 2010 e 2011) e no Ujazdowski Castle Center for Contemporary Art (Varsóvia, 2018), como prêmio pela sua participação no 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Kunsch foi membro do Movimento Passe Livre, da USINA – Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado e co-fundadora da Clínica Pública de Psicanálise. Criadora da Creche Parental Pública e curadora do programa internacional Olhar Pikler. Responsável pela formação de público do projeto Vila Itororó Canteiro Aberto. É doutora pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e entre 2017-2019 foi professora-substituta do curso de História da Arte da Unifesp (disciplinas Arte Contemporânea, Arte e política hoje e Laboratório de pesquisas e práticas em História da Arte III: curadoria e mediação). Editora da revista Urbânia, atualmente em seu sexto número.


currículo

Formação
Doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP (2016).
Mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP (2008). Bolsa Fapesp.
Bacharel em Artes Plásticas pela FAAP (2001).
Atriz pelo Teatro-Escola Célia Helena (1996).

Exposições
2022
documenta fifteen. Fridericianum, Kassel.

2021
osloBIENNALEN. Oslo Kommune, Oslo.
Dizer não. Ateliê 397, São Paulo.

2018
Arte democracia utopia – Quem não luta tá morto. MAR, Rio de Janeiro.
Back to the Sandbox: Art and Radical Pedagogy. Western Gallery, Bellingham.
MitoMotim. Galpão Videobrasil, São Paulo.
Exceção. IFCH-Unicamp, Campinas.
Junho de 2013: cinco anos depois. Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
Junho sendo. Casa do Povo, São Paulo.

2017
Avenida Paulista. MASP, São Paulo.
Revista expandida. UERJ, Rio de Janeiro.
Osso: exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga. Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2ª Frestas Trienal de Artes do Sesc. Artista pela Curadoria Pedagógica. Sesc, Sorocaba.
A quebra do sistema. Lastro e Al Janiah, São Paulo.
20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Sesc, São Paulo.

2016
Provocar urbanos. Sesc, São Paulo.
Educação como matéria prima. MAM, São Paulo.
Elefante branco com paninho em cima. MIS, São Paulo.
Aparelhamento. Funarte Ocupada, São Paulo.

2015
31ª Bienal de São Paulo: obras selecionadas. Museu de Serralves, Porto.
31ª Bienal de São Paulo: obras selecionadas. Palácio das Artes, Belo Horizonte.
1ª Frestas Trienal de Artes do Sesc. Núcleo Poipoidrome. Sesc, Sorocaba.

2014
31ª Bienal de São Paulo: Como (…) coisas que não existem. Fundação Bienal, São Paulo.
Revolution without movement. Transit, Bratislava.
Corpos insurgentes. Sesc, São Paulo.
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. MAR, Rio de Janeiro.

2013
Blind Field. Krannert Art Museum, Urbana.
O abrigo e o terreno. MAR, Rio de Janeiro.
X Bienal de Arquitetura – com Movimento Passe Livre. Centro Cultural São Paulo.
33 Panorama de Arte Brasileira – com USINA. MAM, São Paulo.
Escavar o futuro. Palácio das Artes, Belo Horizonte.
Campo Neutral. Museu da Gravura de Curitiba.

2011
All thats fits: the aesthetics of journalism. QUAD, Derby.
Concrete Geometries. AA – Architectural Association, Londres.
The Grand Domestic Revolution. Casco, Utrecht.
Caos e efeito. Núcleo Cavalos de Tróia. Itaú Cultural, São Paulo.

2010
29ª Bienal de São Paulo: Há sempre um copo de mar para navegar. Fundação Bienal, São Paulo.

Prática educativa
Pesquisa criação de vínculo, educação para autonomia e brincadeira livre na primeiríssima infância e partilha seus aprendizados com mães e bebês de 0 a 2 anos (desde 2019);

Professora substituta do curso de História da Arte da Unifesp, responsável pelas aulas de Arte contemporânea, Arte e política hoje e Laboratório de pesquisas e práticas em História da Arte III: curadoria e mediação (2017-2019);

Responsável pela formação e o acompanhamento de educadorxs na exposição Raiz, memória e humanidade (Aline Motta, Alexandre Sequeira, Gê Viana, Mauricio Pokemon, Rafael Ribeiro e Virginia de Medeiros), no Sesc Santana (2019);

Curadora educativa da exposição Cartoneras: releituras latino-americanas, com curadoria de Alex Flynn e Beatriz Lemos, na Casa do Povo, em São Paulo. Seu projeto educativo teve os imigrantes colombianos Maria Paula Botero (psicóloga) e David Rubio (narrador de história oral) como responsáveis pela mediação e também contou com uma editora temporária, onde coletivos e indivíduos produziram livros da forma cartonera (esta editora se tornou a SINFRONTERA Cartonera, tocada por Maria Paula e David para além da duração da exposição); oficina do coletivo Dulcineia Catadora com mulheres organizadas na Equipe de Base Warmis, na Rede de Mulheres Imigrantes Lésbicas e Bissexuais (MILBI) e no Coletivo Feminista de Argentinxs em São Paulo, que resultou em uma publicação a ser distribuída na marcha de mulheres de 8 de março; atividades com crianças em escolas públicas (ou “visitas ao contrário”); e Encontro de línguas latinas para além do português e do espanhol, com a presença de indígenas de diferentes etnias (2018-2019);

Palestrante convidada de mesa sobre Arte e educação do Programa Funarte de Capacitação Técnica, representando a área de Artes Visuais, na Universidade Estadual de Londrina (2018);

Curadora educativa da exposição Travessias Ocultas – Lastro Bolívia, com curadoria de Beatriz Lemos e Catarina Duncan, no Sesc, em São Paulo, tendo sido responsável pela formação de mediadoras e pela proposição de um programa educativo público singular. O eixo do programa foi desaprendermos sobre a Bolívia, a partir de uma escuta do que está oculto e não reconhecido. Foram realizadas sessões de trabalho entre mulheres bolivianas residentes em São Paulo, de diferentes gerações (crianças, jovens, adultas e idosas), classes sociais e atuações. Esse grupo concebeu ações educativas públicas relevantes ao contexto da exposição. Integrantes do grupo: Ana Flávia Baldiviezo Cáceres, Adriany Cortez Chávez, Antonia Choque de Canaviri, Gabriela Condori Quispe, Hilda Velez, Jenny Ximena Chávez Chipana, Jobana Moya, Ladaynne Choque, Lineth Hiordana Ugarte Bustamante, Luana Guadalupe, Maria Aguilera Franklin de Matos, Marianela Baldiviezo Perez, Masiely Amaro Chávez, Maya Thianne Galván Ugarte, Rocio Quispe Yujra, Ruth Erica Choque Cruz e Yanet Aguilera (2018);

Responsável pela formação e o acompanhamento de educadorxs na exposição Histórias (não) contadas, no Sesc Santana (2018);

Colaboradora do material pedagógico destinado a professoras e professores da Frestas: Trienal de Artes, no Sesc Sorocaba, a convite do curador pedagógico Fábio Tremonte. Oficina “Como começa um diálogo?” na mesma exposição;

Responsável pela Formação de público no projeto Vila Itororó Canteiro Aberto, uma parceria do Instituto Pedra com a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Defendeu que o interesse público da área não excluísse ex-moradores da Vila Itororó e realizou ações contra o apagamento dessas pessoas e da memória da Vila como local de moradia. Entre essas proposições destacam-se a obra-arquivo Excertos da Vila Itororó (ver vilaitororo.naocaber.org) e a Clínica Pública de Psicanálise. Outras ações: criação de uma rede de parcerias no bairro onde a instituição está inserida (escolas, creches, Centro da Criança e do Adolescente do Carmo, SASF Bela Vista, associações diversas e ex-moradores da Vila Itororó); engajamento de grupos sociais na realização de projetos artísticos de longo prazo, como a obra Padrões da Vila, de Mônica Nador; estímulo a usos espontâneos pelo público no galpão do projeto; estímulo à brincadeira livre no galpão; criação e mediação de um coletivo do bairro inter-geracional e de diferentes classes sociais, que tinha a missão de debater os usos de parte da verba de programação cultura; mediação de sessões do cineclube; organização de debates públicos e oficinas (março de 2015 a abril de 2017);

Palestrante e oficineira convidada no programa MASP Professores (2017);

Curso “Arte, educação, participação e atuação dos públicos” no projeto Cápsula. UFES e Museu Capixaba do Negro, Vitória (2017);

Coordenadora, com Daniel Guimarães, da Clínica Pública de Psicanálise (desde 2016);

Membro do primeiro Laboratório de Ação Educativa do Sesc São Paulo (2016);

Professora convidada no curso Critical Habitats, do Royal Institute of Art de Estocolmo, Suécia, sobre pensamento emancipatório na arquitetura a partir de modos de viver/morar socialmente engajados e críticos (2015);

Responsável pelo workshop “Performance e desobediência”, Itaú Cultural e Estação Cabo Branco, João Pessoa (2015);

Responsável, com Lilian L’Abbate Kelian, pelo curso “Autoformação de educadores”, estruturado em cinco eixos temáticos: 1) Acúmulo histórico (experiências em educação democrática); 2) Movimento (limites e possibilidades das políticas públicas); 3) Utopia (uma arquitetura aberta dos espaços educacionais e dos currículos); 4) Corpo (presença, performance e uma ética dos afetos); 5) Vocabulário (novas práticas pedem novos termos). O curso teve a duração de três meses e e envolveu desde mediadores e supervisores do Educativo Bienal até outros membros da equipe da Fundação Bienal (2014);

Professora de Imagem e Cidade da Escola Pública do Audiovisual de Fortaleza (desde 2013);

Professora de Projetos no curso técnico de processos fotográficos do Senac Lapa Scipião (2011 a 2013);

Artista-educadora convidada do Dutch Art Institute – DAI,  Arhem, Holanda (2010);

Responsável, com Vitor Cesar, pelo curso “Arte no interesse público”, no JAMAC – Jardim Miriam Arte Clube, São Paulo (2008);

Responsável pelo workshop “Performance e espaço público”, MAMAM, Recife (2004);

Responsável pela aula “Registro, documentação e responsabilidade” no Projeto Matéria, de Jorge Menna Barreto. Centro Cultural São Paulo (2004);

Professora-substituta na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disciplinas Desenho II, Gravura e Estudos específicos em arte contemporânea (2004);

Prática curatorial
‘Iy mũn ku mãk pax – Encontro de línguas latinas para além do português e do espanhol: na exposição Cartoneras: releituras latino-americanas, que reuniu 300 livros de diferentes editoras “cartoneras” (ou “catadoras”) da América Latina, chamava atenção um único livro escrito em línguas guarani, da editora paraguaia Yiyi Jambo, em meio a uma maioria de livros em castelhano e português. A partir desse livro e como uma das formas de resistência à intensificação dos ataques a terras, povos e culturas indígenas no contexto brasileiro atual, foram realizados encontros com pessoas residentes em São Paulo falantes de línguas indígenas da América do Sul como Aymara, Guarani, Jopara e Quechua, e também com os Pankararu, cujas dificuldades de sobrevivência desde a colonização comprometeram também a sobrevivência de sua língua ancestral. Ao longo dos encontros cada participante compartilhou a história de sua língua e disse oralmente um texto, ou canto, ou palavra. Na sequência, essas contribuições foram reunidas em uma publicação cartonera – um livro feito e costurado de maneira manual/artesanal, usando papelão reciclado pintado como capa -, que não terá traduções para as línguas locais colonizadoras (2019);

Colaboração com Benjamin Seroussi (curador-chefe) e Fábio Zuker (curador adjunto) nos Programas Públicos da Vila Itororó Canteiro Aberto – eventos Uma pequena contrahistória de Sao Paulo, Trabalho e trabalho livre, Conversa ampliada na Clínica Pública de Psicanálise, entre outros (2015-2017);

Cocuradora, junto ao coletivo USINA, dos debates Nova Luz, mas poderia ser Porto Maravilha + Aquário de Fortaleza e Novo Recife, mas poderia ser Porto Maravilha + Porto Maravilha. MAR – Museu de Arte do Rio e Instituto dos Pretos Novos, Rio de Janeiro (2013);

Mostra CINEMA PERIGOSO DIVINO MARAVILHOSO (com trabalhos de cineastas indígenas como Ariel Ortega, Guigui Maxakali, Karané Ikpeng e Patricia Ferreira e obras de Andrea Tonacci, Maria Thereza Alves, Mari Corrêa, Paula Gaitán e Vincent Carelli em contextos indígenas), MIS, São Paulo (2012);

Seminário Internacional Políticas da imagem (com Shirley Krenak, Rosângela Pereira de Tugny e Beatrice von Bismarck, entre outras), Goethe-Institut e Paço das Artes (2012);

Curadora independente convidada no encontro Curate and Occupy: Hemispheric Perspectives, Goethe-Institut Bogota (2012);

Cocuradora e organizadora do programa de oficinas Curadoria e Contexto. Fórum Permanente e Centro Cultural da Espanha em São Paulo (2011);

Cocuradora, com Paulo Miyada, do evento internacional Esboço para novas culturas: projetos de cidade em debate (com Martin Van Schaik, Tom McDonough, Renata Marquez e Pedro Fiori Arantes, entre outros), premiado no Programa Cultura e Pensamento. Centro Cultural São Paulo e 29ª Bienal de São Paulo (2010);

Cocuradora, com Vitor Cesar, do evento internacional Arte e esfera pública (com Julie Ault, Rafi Segal, Jorge Menna Barreto, Ana Maria Tavares, Breno Silva & Louise Ganz e Rubens Mano, entre outros), Centro Cultural São Paulo (2008);

Curadora associada no Fórum Permanente (2007-2011);

Curadora e organizadora de mostras de vídeo pioneiras, que reuniram a produção de 30 coletivos de artistas e ativistas brasileiros, no Festival Mídia Tática Brasil (São Paulo), na mostra SESC de Artes e Latinidades (São Paulo), no Alpendre (Fortaleza), no Carnaval Revolução (Belo Horizonte) e no festival The Next Five Minutes (Amsterdam), entre outros espaços (2003 e 2004);

Abriu a casa onde morava como “residência pública” (Casa da Grazi), ali acolhendo residências e exposições de coletivos de arte de diferentes cidades brasileiras: Atrocidades Maravilhosas (Rio de Janeiro), Empreza (Goiânia), Telephone Colorido (Recife), Urucum (Macapá), Laranjas (Porto Alegre), GRUPO (Belo Horizonte), entre outros. São Paulo (2001-2007).

Prática editorial
Editora da revista Urbânia. Como referência, ver as versões PDF dos números 5 (2014) e 3 (2008): https://naocaber.org/revista-urbania-5/ e https://naocaber.org/revista-urbania-3/. Atualmente desenvolve o sexto número, como parte de sua participação na 1ª Bienal de Oslo;

Dramaturgia do livreto Escuta mútua, pela Clínica Pública de Psicanálise, publicado em duas edições pelo Sesc Santana, no contexto do Festival Degeneradas: Feminismos Plurais (2019);

Cocriadora e co-editora do Periódico Permanente, entre 2012-2014;

Co-editora, com Ana Letícia Fialho, do livro Relatos críticos: seminários da 27ª Bienal de São Paulo. Coleção Fórum Permanente. São Paulo: Hedra, 2011;

Co-autora, com Vitor Cesar, do livro Conversa como lugar. São Paulo: Editora Pressa, 2008;

Integrante do coletivo editorial do Centro de Mídia Independente (2004-2007);

Palestras e debates escolhidos

Urban Praxis Symposium: duas mesas redondas com Graziela Kunsch e Simon Sheikh. Berlin (2021);

Estudos do comum/A grande revolução doméstica: conversa entre Binna Choi e Graziela Kunsch. Casa do Povo, São Paulo (2019);

Escola de Arte Útil: a Clínica Pública de Psicanálise, com Daniel Guimarães. Encerramento do programa elaborado por Fábio Tremonte no contexto do projeto da artista Tania Bruguera. Pinacoteca do Estado de São Paulo (2019);

Devolver afeto à história. Conversa realizada na Clínica Pública de Psicanálise, no contexto do projeto Escola de testemunhos, do coletivo Contrafilé, desenvolvido no Sesc Belenzinho (2019);

Práticas contemporâneas do cuidado, com Décio Cesarini Jr (Ponto de Cultura Maluco Beleza, do Serviço de Saúde Cândido Ferreira, em Campinas), Gladys Schincariol (psicóloga responsável pelo ateliê terapêutico do Museu de Imagens do Inconsciente – RJ), Graziela Kunsch (artista co-coordenadora da Clínica Pública de Psicanálise), Raphael Escobar (artista atuante na região conhecida como Cracolândia) e Paula Karkoski (Centro de Retaguarda do Juquery). Complexo Hospitalar do Juquery, 2º Festival Soy Loco Por Ti Juquery, Franco da Rocha (2019);

A instituição de arte na contemporaneidade: Benjamin Seroussi, Fernanda Brenner e Graziela Kunsch. Graziela falou sobre práticas artísticas e educativas que propõem um novo modo de as instituições funcionarem, envolvendo os públicos desde a concepção da programação. SP-Arte, auditório do MAM, São Paulo (2019);

Apresentação de sua prática artística no contexto de residência no Centro de Arte Contemporânea U-Jazdowski. Varsóvia, Polônia (2018);

A vontade de compartilhar experiências com quem tiver interesse em me escutar será igual à vontade de ouvir o que as pessoas quiserem me dizer. Escuta-fala no projeto Cápsula. UFES, Vitória (2017);

Performando relações. Evento Performando oposições. Casa do Povo e Laboratories d’Aubervilliers, 2016;

O canteiro como projeto. PUC Rio de Janeiro, 2016;

Simpósio On Education – Art and Participatory Education. Museu de Serralves, 2015;

Seminário Usos da arte. 31ª Bienal de São Paulo, 2014;

The refusal of the artwork. Krannert Art Museum, 2013;

If you lived here still – debate entre Martha Rosler, Andreas Muller, Anton Vidokle, Binna Choi, Graziela Kunsch, Lukasz Stanek e Wendelien van Oldenborgh. Casco Office for Art Design and Theory, 2010;

Rethinking Brazilian 1960-1970s urban actions today. Seminário Performing the city. Art Academy Munich, 2008;

Projeto curatorial da Documenta 12 – debate entre Roger Buergel, Graziela Kunsch, Lisette Lagnado, Suely Rolnik e Walter Riedweg. Mediação: Martin Grossmann. Goethe-Institut Sao Paulo, 2007;

No lugar da esfera pública – debate entre Graziela Kunsch (mediação), Katya Sander e Simon Sheikh. Centro Cultural Sao Paulo, 2007;

The position of the speaker – debate entre Andre Mesquita, Dmitry Vilensky, Graziela Kunsch e Simon Sheikh, entre outros. Documenta 12 Magazines, Kassel, 2007.

Prêmios, concursos, bolsas e apoios recebidos
2017
Prêmio-residência no 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil.
Aprovada em 1º lugar no concurso para professor substituto do curso de História da Arte da Unifesp.
Finalista do 1º Prêmio Select de Arte e Educação (revista Select).
2011
Artista indicada ao 1st Visible Award pelo crítico e curador Simon Sheikh (Cittadellarte – Fondazione Zegna).
2011
Apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) na exposição All that fits.
2010
Prêmio Brasil Arte Contemporânea/Mostras de Artistas no Exterior (Fundação Bienal e MinC).
Programa Cultura e Pensamento (FAPEX e MinC).
2008
Bolsa do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (Fundarpe), sob orientação de Ricardo Basbaum.
2008
Conexão Artes Visuais (MinC-Funarte-Petrobras).
2007
Menção honrosa no 7º Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (Instituto Sergio Motta).
Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural para participação no projeto Documenta 12 Magazines, em Kassel – Alemanha (MinC).
2004
8º Cultura Inglesa Festival (Cultura Inglesa).
2002
Bolsa-residência na Cité Internationale des Arts, Paris (FAAP).
2002
Rumos Itaú Cultural Artes Visuais (Itaú Cultural).
2000
XXXII Anual de Artes Plásticas – primeiro prêmio, bolsa de 90%. (FAAP).
Sony’s Heart Award – segundo prêmio, representando a FAAP (Sony, Berlim).
1999
XXXI Anual de Artes Plásticas – segundo prêmio, bolsa de 75% (FAAP).

Participação em comissões de seleção
Membro do júri do Edital Projetos de Cultura e Arte nos Bairros da Secult-ES (2018/2);

Membro do júri do Edital Setorial Artes Visuais da Secult-ES, Secretaria Estadual de Cultura do Estado do ES (2018/1);

Membro do júri da Chamada aberta para residência de coletivos na Casa do Povo (2016);

Membro das comissões de seleção para oficinas na Vila Itororó Canteiro Aberto (2015-2016);

Concurso de Esculturas para o Novo Recife – projeto crítico ao Novo Recife, proposto por Bárbara Wagner. Júri composto por Graziela Kunsch, Helmut Batista, Lisette Lagnado, Moacir dos Anjos e Tobi Maier. Mostra Edifício Recife (2014);

Comissões de seleção para oficinas organizadas pelo Fórum Permanente (2007-2011).