diferentes usuárias e usuários do canteiro aberto


crianças do CCA do Carmo


turma da yoga


família de Cida Santana (ex-moradores da Vila Itororó)


parte do grupo da Clínica Pública de Psicanálise

Obs: aqui estão apenas algumas imagens/alguns grupos da série.

Em março de 2018, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo cogitou fechar as portas do canteiro aberto da Vila Itororó (um centro cultural literalmente em construção, existindo em pleno canteiro de obras, com participação popular). Em nota, a Secretaria disse na época estar “avaliando a melhor forma de utilizar o espaço da Vila Itororó, levando em consideração sua importância histórica para a cidade e o interesse público”. Assim, fotografar os diferentes públicos que usam o canteiro aberto com esta faixa foi uma forma de tornar menos abstrata a noção de público, ou de dizer “então venham conversar com a gente, pois nós somos o público do interesse público”. Em 2006, um decreto de “utilidade pública” foi utilizado para justificar a retirada de 60 famílias que viviam na Vila e já naquela época perguntávamos “Utilidade pública para quem? Por quem?”. Esta ação, somada a outras diversas ações pela permanência do canteiro aberto, mantiveram suas portas abertas e a continuidade do projeto em curso.

Execução da faixa: Laura Viana, Ingrid Laís e Graziela Kunsch, com a colaboração de Eliana Baroni, Luiza Viana, Maria Cordeiro Alves, Mônica Simões e Shirley de Barros

Fotografias: Alexandre R. Pereira

Apoio para realização da faixa e das fotografias, através de doações: Adriana Guivo, Ana Carolina Santos, André Gravatá, Beatriz Tone, Biblioteca viva, Daniel Guimarães, Eduardo Costa, Elizabeth Souza, Gabriel Ferreira Zacharias, Gina Dinucci, Juliana Caffé, Júlia Rebouças, Lucas Silveira, Marcius Galan, Moacir dos Anjos, Silvana Olivieri e uma pessoa que escolheu ficar anônima.