Hoje vi “Esse amor que nos consome”, de Allan Ribeiro, com Rubens Barbot e Gatto Larsen, e aos poucos o filme foi me encantando. Eu tinha batido o olho em frases de uma crítica na revista Cinética que citava “a mais bela sequência” do filme, antes de vê-lo, sem saber qual sequência seria essa. Conforme assistia ao filme tomei nota de várias sequências ou cenas lindas… Os dois dançarinos que dividem o guarda-chuva, o improviso de Rubens que coincide com o único momento improvisado da câmera (que ao menos sugere ser uma câmera improvisada), o pano sobre a placa, a primeira vez que se fala em exu lá embaixo, a senhora engraçada que depois soube que é atriz-personagem de outros filmes do diretor, entre outras tantas cenas, até mesmo a que nunca chegou a ser filmada, da placa de vende-se voando com o vento… Impossível não ver o filme sorrindo, e impossível não chorar ao ouvir o diretor contar que, após ver o filme, o proprietário do imóvel decidiu não vendê-lo mais. Sempre bom ser surpreendida com um trabalho coletivo tão bonito.

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